quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Feira Popular de Lisboa regressa no Natal

Os carrosséis, os carrinhos de choque, as pipocas e as farturas vão regressar temporariamente à antiga Feira Popular de Lisboa, que pelo quarto ano consecutivo volta a abrir portas por ocasião do Natal.
A feira vai estar aberta de 29 de Novembro a 26 de Janeiro e, além do parque de diversões, terá um circo residente.
Com entrada e estacionamento gratuito, vai oferecer "entre 18 a 20 equipamentos, todos diferentes, para crianças, famílias e radicais", disse à Lusa o organizador da feira, Hélio Amaral.
A Super Pista Hiper Gigante, a Roda Gigante (com 18 metros), a Mini Roda Gigante, um pavilhão de jogos, carrinhos de choque para crianças, um trampolim para todas as idades, barcos infantis e bolas aquáticas são alguns dos divertimentos.
Para tentar "contrariar a crise", os feirantes decidiram criar o "dia do euro", que consiste em ter "todas as fichas por um euro", explicou Hélio Amaral.
A feira vai estar aberta todos os dias de semana entre as 15:00 e as 24:00 e aos fins de semana entre as 13:00 e as 24:00.
Esta é a segunda vez que o feirante organiza esta feira popular temporária, lamentando que Lisboa ainda não tenha uma permanente.
"Gostava que voltasse a funcionar todo o ano. Gostava de ter capacidade para organizar a Feira Popular em Lisboa", confessou.
Com esperanças de que o novo parque de diversões esteja para breve, Hélio Amaral defendeu que a sua futura localização tem de ser em Lisboa: "Se for fora, perde a piada".
A Feira Popular foi criada inicialmente para financiar férias de crianças carenciadas e, mais tarde, passou a financiar toda a acção social da Fundação O Século. Encerrou há 10 anos e nunca mais Lisboa voltou a ter um parque de diversões.
Esta semana, o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, fez saber que já tem um local escolhido para acolher a nova feira, mas escusou-se a revelar qual.
Contactado pela Lusa, o presidente da Fundação O Século disse desconhecer quaisquer negociações sobre a futura Feira Popular e admitiu que gostava de ser chamado a participar nas conversações, embora reconheça que a fundação abdicou de quaisquer direitos sobre a exploração do espaço, num acordo de 2002.
Lusa/SOL